Recebendo Convidados Após o Casamento
Após agradecer pelos presentes de amigos e familiares, é hora de abrir as portas e apresentar o novo lar. Esse é um momento importante e deve ser realizado da forma mais adequada a cada perfil.
O matrimônio é um marco na vida de um casal apaixonado e, após a lua-de-mel, chega finalmente a vida a dois. Nova casa, nova vida, nova rotina, a sociedade se abre para mais uma família. Após organizar e agradecer pelos presentes de amigos, padrinhos e familiares, é hora de abrir as portas e apresentar o novo lar. Esse também é um momento importante e deve ser realizado da forma mais adequada a cada perfil.
A recepção depende do estilo de vida de cada casal. Se forem conservadores, um jantar formal para poucos convidados, quatro pessoas no máximo, seria indicado. Amigos do trabalho poderiam ser recebidos num dia, os da faculdade no outro, depois os primos, e assim sucessivamente. Essa situação permite ao casal dar atenção exclusiva a cada um. Não misturar as “tribos” é aconselhável para que ninguém fique deslocado numa conversa de trabalho, da faculdade ou ainda nas recordações de infância da família. Isso pode ser feito uma ou duas vezes por semana, até que todos os conhecidos tenham sido recebidos. Um casal tradicional mais jovem pode realizar um almoço com os familiares e alguns amigos mais próximos.
Os casais informais podem receber amigos para um jantar simples feito pelos próprios nubentes, com música que agrade a todos os gostos, mas também, que caracterize o gosto dos donos da casa, tudo isso num clima descontraído. Se a casa permitir, um grupo em torno de 10 a 12 pessoas pode ser convidado. Uma sessão com um bom filme também é uma boa opção.
O jovem casal Thiago Garcia, 25 anos, e Ariane Garé, 27, casados há pouco mais de um ano, faz o estilo informal. Não mandaram cartão de agradecimento pelos presentes. Ao invés disso, ligaram um a um para agradecer. No caso deles, as visitas ao novo lar, no bairro de Vila Matilde, em São Paulo, aconteceram algum tempo depois do casamento. Logo após o término da festa, os pombinhos rumaram para a lua-de-mel em Arraial D’ajuda, Bahia. “Quando retornamos, a maioria das pessoas ‘evitou’ ir à nossa casa por uma série de fatores. Uns diziam que os noivos estavam se acertando e, portanto, precisavam ficar sozinhos, enquanto outros pensavam que estávamos na correria de troca de presentes e organização da casa”, explica o marido feliz.
A noiva ressalta que os amigos mais próximos os visitaram nesse período. Eles conheceram a casa e ficaram livres para explorar todos os cômodos, mas sem a orientação dos noivos, que consideram esse “tour” cafona. Jogaram vídeo-game, comeram, beberam, e assim passaram uma madrugada animada e descontraída. “Não foi feito nenhum preparativo especial, nenhum “glamour”, mas todos se sentiram à vontade”, lembra.
Casais jovens, conservadores, informais, não importa o estilo, todos estão vivendo a mesma experiência com a mudança de rotina e o início da formação familiar. A nova casa deve ser aberta de forma espontânea, e que sirva para o marido e a mulher mostrarem o orgulho de estarem juntos e unidos nessa nova vida. O lar de cada um tem a cara do dono, e manter isso é fundamental para que os convidados se sintam bem, relaxados, e tenham vontade de retornar algum dia, para uma pizza talvez, nunca se sabe. Programas, há diversos.
