Impotência Sexual Masculina para Mulheres
A importância da mulher no tratamento da Disfunção Erétil
A Disfunção Erétil, ou Impotência Sexual Masculina, pode causar um desgaste enorme na qualidade de vida do casal, resultando em sentimentos de abandono, frustração, angústia, ansiedade ou raiva.
A Disfunção Erétil (DE), mais conhecida como Impotência Sexual Masculina, afeta cerca de 10% dos homens. Acima dos 40 anos de idade, metade deles apresenta alguma queixa com relação à ereção e desempenho sexual. O transtorno, que tem causas diversas e vários sintomas, pode provocar um grande desgaste no relacionamento, em especial no casamento, com frustrações, angústias e sentimento de fracasso, tanto no marido quanto na mulher.
Por isso, a DE precisa ser encarada de frente pelos dois. Os passos mais importantes costumam ser também os mais difíceis: assumir o problema e buscar ajuda profissional. Nesse ponto, a mulher pode desempenhar um papel fundamental, auxiliando seu parceiro a não desistir, não se sentir derrotado, procurar entender as causas e o tratamento para a disfunção. Lembre-se: mais de 80% dos casos de impotência são causados por problemas que podem ser tratados.
Por mais complicado que seja, a mulher precisa tentar ver a situação pelo ponto de vista do companheiro: Nossa sociedade ainda forma o homem como o “provedor viril”, que estará sempre pronto para cuidar, proteger e satisfazer a mulher. Ela até pode fingir o prazer sexual e o orgasmo, mas ele não pode simular uma ereção. Quando confrontado com o problema, a tendência será sempre fujir e procurar culpados como a rotina, o trabalho, os problemas ou a própria mulher!
O que é Disfunção Erétil?
Falhar eventualmente na “hora H” não caracteriza uma disfunção erétil. A DE é a dificuldade recorrente de obter e/ou manter uma ereção eficaz para permitir uma relação sexual adequada, que possibilite a penetração. Além disso, a disfunção pode causar redução dos pelos corporais, atrofia testicular, deformação do pênis, doença vascular periférica e neuropatia (problemas no sistema nervoso).
É importante entender que a disfunção erétil não costuma ser repentina. Ela é gradual, agravando-se no decorrer do tempo. Entre as causas principais estão distúrbios psicológicos (estresse, ansiedade, depressão); doenças hormonais (diabetes, queda de testosterona), neurológicas (Alzheimer, Parkinson) e vasculares; além de consumo excessivo de medicamentos, drogas, álcool e cigarro. Quanto mais demorar para buscar ajuda, mais difícil pode ser o tratamento, que pode ser feito através de terapia de casal, terapia hormonal, medicação oral ou injetada e, em último caso, implante peniano.
Procurando ajuda juntos
A participação da mulher na procura do parceiro por ajuda profissional, estando presente nas consultas, apoiando e, se necessário, fazendo terapia junto, é fundamental para a investigação da disfunção erétil e eficácia do tratamento. Lembre-se: ele é seu amigo. Tente manter um diálogo franco com ele, sem buscar culpados. Fale de seus sentimentos, suas frustrações, ofereça ajuda e peça ajuda também. Dividir o momento de forma sincera e natural pode ser a melhor maneira de começar essa jornada pela recuperação do prazer a dois.